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09 de março de 2020
Um estudo publicado em fevereiro do ano passado, da revista Human Reproduction, umas das revistas mais respeitadas na área da reprodução humana, identificou o papel negativo do estresse durante a gestação. Foi um estudo realizado na Austrália e Dinamarca, avaliando a consequência na fertilidade de meninos onde as suas mães sofreram estresse psicológico durante a gestação, tais como morte de algum parente ou amigo, perda de emprego, divórcio, questões com a gestação, problemas matrimoniais, problemas financeiros entre outros. Foram avaliados 643 homens de 20 anos de idade, sendo que 407 deles foi detectado estresse durante as primeiras 18 semanas das suas gestações. Nos homens os quais suas mãe sofreram estresse no período inicial da gravidez, houve uma taxa de 36% menos de concentração espermática, 12% menos motilidade dos espermatozóides, 11% menor nível de testosterona. Essa piora não ocorreu nos homens onde o estresse na gestação foi na fase final da mesma, ou seja, após 18 semanas.
Portanto, a conclusão é que deve-se tentar reduzir ao máximo o estresse materno durante a gestação, pois se o filho for um menino ele pode ter suas fertilidade futura reduzida em função destes fatores estressores.
Agendar uma consulta médica é o primeiro passo para resolver um problema de saúde.